Muitos de nós vivem presos ao passado, remoendo o que foi vivido, carregando imagens e sentimentos que já deviam ter sido abandonados, deixados de lado, libertos. É como se arrastassem uma bagagem pesada junto ao corpo, um peso que dificulta ir a frente e frequentemente impede a boa viagem.
Como caminhar sem dor com uma bola de ferro acorrentada aos pés ? Como ir a frente olhando para trás ? Como caminhar sem mirar adiante - fonte de possibilidades ?
Há de se deixar na história o que já não é mais realidade, como capítulos de um livro que pode, sim, ser revisitado, mas não revivido.
O passado deve funcionar como o retrovisor de um carro: é preciso olhar para ele de vez em quando... como um auxílio, como apoio, fonte de informação. Mas se o olhar se mantiver atrás... choque, acidente, paralização !
Deixe o passado em seu lugar. Por menores que possam parecer as opções, elas existem. Solte a bola de ferro que imobiliza. Marcas nos tornozelos são possíveis... como páginas da história. Só então um novo capítulo pode começar a ser escrito: o da liberdade.
Busque a potencialidade do agora.
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