Dia de FILOSOFIA

A VERDADE

A verdade é que a verdade não existe !

Verdade ?

A verdade, se fosse verdade, não admitiria dúvidas, não deixaria brechas, não permitiria a não ser um ponto final. Mas não é assim. Ela é lábil, é volátil, é volúvel... desloca-se um passo adiante quando parece se aproximar. Nos iludimos crendo tê-la encontrado, crendo possuí-la, mas ela é líquida, é gasosa. Escorre, evapora, muda de estado, de intensidade, de cheiro, de cor... de verdade. Mesmo parecendo palpável é efêmera: tem a breve duração da crença de ser confiável.

Nossas verdades são transitórias. O tempo as modifica e as nega, provando serem mentiras, ainda que sinceras; impondo interpretações novas – outras supostas verdades. O tempo é o filme que tenta mostrá-las, mas mesmo ele é sempre um negativo, sujeito a más revelações.

Verdade é uma exclamação com prazo de validade não estabelecido. Uma miragem, imagem que os olhos vêem como querem enxergar. É ponto de vista, é interpretação, é momento.

Nossas verdades são mentiras reais, em que acreditamos, e que nos fazem ser quem somos. Além da minha e da sua serem maleáveis a nós mesmos, elas são entre si diferentes, de algum modo distantes, num hiato redutível mas indissolúvel. Por mais que tentemos inverter posições, “trocar de lugar”, no intuito de buscar compreender o outro e a sua verdade, quem se apresenta para fazê-lo somos nós, e não o outro, é a nossa mente, não a outra, são os nossos sentimentos, não do outro. Somos limitados pela nossa simples existência !

Duas pessoas serão sempre duas cabeças. Duas cabeças com duas verdades não absolutas, e então questionáveis. Mentirosas, pois, já que a verdade deve ser uma só.

Somos parciais. A parcialidade é uma questão de sobrevivência. Nossas análises e sentimentos jamais se libertarão desse viés. Tentamos não ser indiferentes, mas seremos sempre diferentes. Nossas vontades não são suficientes para tornar-nos um mesmo, um só... e uma só verdadeira verdade. Jamais sentiremos a dor do outro. Uma dor parecida talvez, mas jamais a do outro, que é só dele e portanto verdade única.

Verdades verdadeiras são mentiras sinceras, como efeitos especiais de filmes de ação: críveis e reais a ponto de nos emocionar e transportar, de verdade, a um mundo de mentira.

Verdade ?

Dia de DIVULGAÇÃO

SER DIFERENTE É NORMAL


A CONFRARIA apoia as boas iniciativas e dedica espaço a quem as empreende.

O Instituto MetaSocial busca mostrar de forma positiva, alegre e colorida as potencialidades de todas as pessoas, independente de suas limitações, levando a sociedade a ver que todas as pessoas possuem o mesmo valor humano e por isso merecem ser tratadas com respeito e dignidade.

VISÃO: Mudar a sociedade tornando-a inclusiva por natureza, na qual todos sejam respeitados nas suas diferenças.
MISSÃO: Promover e disponibilizar o conhecimento sobre as pessoas com deficiência para sociedade, tornando-a mais inclusiva através de ações positivas e inovadoras, buscando uma mudança de comportamento com relação as diferenças.

O Instituto trabalha há mais de 16 anos desenvolvendo ações junto à mídia para promover a inclusão social. A idéia é mostrar de forma positiva, alegre e colorida as potencialidades de todas as pessoas, independente de suas limitações, levando a sociedade a ver que todas as pessoas possuem o mesmo valor humano e por isso merecem ser tratadas com respeito e dignidade.
É uma instituição sem fins lucrativos que trabalha principalmente por meio de parcerias.

http://www.serdiferenteenormal.org.br/

Vamos multiplicar esse trabalho ?!

Há lugar para todos !

Há espaço para que todos sejam vencedores particulares em suas próprias vidas.

Ganhar não significa derrotar alguém.

O sucesso do outro não impede nosso sucesso nem se converte em fracasso alheio.

 

O ganho conjunto é a grande vitória !

E para que todos ganhem é demandado abrir mão de defesas e desistir de ataques.

É preciso que superemos a nós mesmos, nossos orgulhos, vaidades e egoísmos,

transpondo barreiras de condicionamentos e da própria personalidade.

Isso requer coragem.

Daí surge A VITÓRIA.



Dia de SAÚDE

COMO COMER

Além do que comer e de quanto comer, de fundamental importância é como comer - o que pode modificar o aproveitamento do que se ingere.

A digestão começa efetivamente na boca e é indispensável que o alimento fique o máximo possível dentro da cavidade oral antes de ser deglutido. Do contrário sua absorção não será a ideal e com mais facilidade ele será transformado nas indesejáveis "reservas".

Há várias razões bioquímicas, metabólicas e neurológicas para que os alimentos sejam degustados. Mastigar lentamente é, além de tudo, uma bela forma de prazer ! E essa é uma palavrinha quase mágica. O cérebro dá diretrizes diferenciadas ao processamento de tudo que fazemos com prazer. Nossos corpos respondem objetivamente a essa sensação : a saciedade pode ser antecipada se degustamos os alimentos. Por isso, em primeiro lugar, passe a comer mais devagar. Bem mais devagar !... Degustando...

Se o alimento é engolido sem a ação químico-enzimática oral, ele não será adequadamente digerido. Se, ao contrário, seu processamento começar efetivamente na boca, todas as outras etapas a seguir serão facilitadas, todo o processo digestivo será otimizado e o metabolismo se beneficiará enormemente com isso.

As refeições devem delinear-se rituais... ou quase isso : hora de comer é hora de comer, com a atenção voltada apenas à comida.

Nosso corpo, como nós, tende à preguiça. Sem bons motivos para trabalhar rápido, trabalhará devagar. Se dinheiro caísse do céu, você se esforçaria em tarefas para alcançá-lo ? Pois é. Nosso corpo age mais ou menos da mesma forma. Se não instalarmos mecanismos para que ele se ative...

Um mecanismo para ativar o metabolismo, otimizando o gasto de energia é,o fracionamento da dieta. Esta conduta incrementa o gasto energético corporal, ajudando a gastar as "reservas". Consiste em dividir as calorias de um dia em múltiplas frações, ou seja, fazer mais e menores refeições.

O intervalo ideal é variável de pessoa para pessoa mas uma boa medida é não passar mais de quatro horas sem ingerir algo. Um intervalo de três horas se encaixa muito bem para a maioria. Você deve dar a seu organismo algum ( não muito ) combustível para que ele se mantenha sempre trabalhando e você não sinta fome.

Se acorda cedo, comece com um desjejum leve. O que comer ? Depende do que você gosta de comer. É preferível que coma pão se gosta muito de pão do que comer cereais detestando cereais. Não se esqueça da palavrinha que faz diferença: prazer !

Se você se satisfizer com frutas, inicie assim então sua manhã. Acrescentando um pedaço de queijo a saciedade se prolonga ainda mais.

Se fruta for detestável e você amar um pãozinho, coma uma ou duas fatias de um pão integral, com fibras, de preferência. As fibras devem estar presentes em todas as suas refeições, se possível. Diminua bem as gorduras, tomando chás de ervas ou leite desnatado, escolhendo os queijos mais magros como os light ou a ricota, em vez dos amarelos ( prato, muzzarela... ) e diminuindo ou evitando os embutidos como presuntos, salames e similares. Uma ou outra vez, nenhum problema. Só não faça desses alimentos sua companhia constante.

 

Reforçando: o ideal é que com o passar do tempo os hábitos sejam alterados, com uma troca por elementos mais naturais e saudáveis. Mas isso não precisa ser feito de uma hora para a outra.

Cuide para não ingerir muito líquido com os alimentos sólidos ( em refeição alguma ). Isso interfere na bioquímica da digestão.

Se você se dispuser a sentar e degustar calmamente uma fruta ou outro alimento qualquer, com absoluta certeza, será muuuuuito mais saboroso ! Comer correndo é adoecer aos poucos. Em vários sentidos.

Intercale um alimento no meio da manhã. Não precisa sair de seu ambiente de trabalho. Apenas pare um instante. Deixe de trabalhar por uns minutos, como se fosse, por exemplo, ao banheiro ou dar um telefonema. Sua opção pode ser um iogurte ou uma barra de cereais ou queijo fresco... ou uma fruta. Esta, além de ter carbohidratos geradores de energia fácil e ser de fácil absorção, é fácil de levar consigo.

O almoço ideal é iniciado com um bom prato de fibras, ou seja, verduras e legumes, predominantemente crus. É um modo muito eficaz de atingir maior saciedade e diminuir a absorção das gorduras veiculadas por outros alimentos. Depois de comer bemmm de-va-gar esse primeiro prato, passe então ao segundo -  menor - com carne magra, arroz, feijão ou massa. Você já terá seu apetite bem diminuído depois do belo prato de verduras !... Componha o segundo prato com a menor quantidade possível de gorduras (quer seja nos componentes do feijão, nos molhos das massas, no modo de preparo das carnes). Quando sua única opção for algo gorduroso, capriche ainda mais na salada inicial, além de comer ainda mais lentamente.

No meio da tarde uma frutinha vai muito bem, ou um iogurte, ou uma barra de cereais integrais...

À noite, o jantar pode ter os mesmos moldes do almoço, começando pelo generoso prato de verduras e legumes majoritariamente crus. Depois a opção pode ser peixe ou carne magra, ou ainda legumes ( cozidos ou em forma de sopa).

Nossas necessidades energéticas à noite são bem menores, por isso para não aumentar ainda mais as reservas a refeição deve ser mais leve e realizada mais cedo, enquanto ainda estamos ativos.

Se for sair e quiser se ajudar (talvez não consiga escapar de alimentos pouco saudáveis), previna-se ingerindo, antes, uma boa quantidade de fibras. O ideal é que isso seja feito sempre, o que  multiplica os benefícios.

Nada de paranóia ! Isso vai se tornar natural !

Basta que haja a disposição de dar alguma atenção ao assunto.

Dia de REFLEXÃO

CONSCIÊNCIA

Tão racionais, tão inteligentes nos supomos... e deixamos de atentar aos fundamentos da vida ! Coisas muito importantes simplesmente passam... até um ponto em que não é mais possível que passem por comprometerem a existência.

Por que não nos conscientizamos da importância dos cuidados com a saúde a não ser quando ela nos falta, quando dá sinais de não ser um bem inalienável, um direito adquirido ?! Por que, com relação ao dinheiro, por exemplo, é tão diferente: estamos sempre atentos, ele parece nunca ser suficiente, sempre desejamos mais ? Será porque não é inerente ao nosso ser, não é um benefício, a priori, natural ? Será por ser produto da mente humana e não uma benesse da natureza ?

De forma geral não incorporamos a relevância dos elementos da natureza a não ser quando parece haver o risco de não mais podermos usufruir deles. Isso se aplica tanto ao meio ambiente quanto aos substantivos e adjetivos intrinsicamente humanos.

A maioria de nós mobiliza-se, procura auxílio quando o problema é fato, quando faz-se concreto e grave, muito tempo depois de iniciado o processo que o deflagrou. Depois de muitos sinais relevados, restando às vezes pouco a ser feito para restabelecer o estado de equilíbrio.

Por mais deficitário que seja nosso sistema de saúde, ela é comprometida fundamentalmente pela cultura do adiar e pela pouca atenção que dispensamos a esse nosso bem maior. Não somos educados a nos ver, senão por fora. Cuidamos mais da embalagem, não nos importando com o produto até que se demonstre comprometido, “deteriorado”. Muito do investimento dirigido à casca deveria ser dado à qualidade do recheio !

Quais são nossas prioridades ?

Avanços nas ciências nos permitem viver mais, mas isso não basta. É importante viver bem ! Deveríamos buscar mais integridade no tempo, fosse qual fosse, e não apenas manter-nos aqui, carregando mazelas de um prolongamento de existência.

Crianças deveriam ser educadas sobre boa alimentação, sobre a importância da leitura, sobre as benesses da atividade física e a preservação ambiental. Adolescentes deveriam ter noções de fisiologia e patologia básicas, simultaneamente às aulas de matemática e português. Teríamos adultos mais conscientes, com valores de verdade, cuidando um pouco melhor de si... num presente que fosse semente para um futuro melhor.

Alguém usufrui de bens materiais sem bem-estar físico e mental ?

Mais que cuidar de aparências, deveríamos investir em bem-estar, em nossa estrutura, para sermos mais saudáveis... por mais tempo !...

Quando vai começar a fazer a sua parte... em benefício de todos e para seu próprio bem ?

Dia de PSICOLOGIA

ANSIEDADE

Ansiedade é uma tentativa infrutífera de trazer uma possibilidade futura para o presente certo - tempo sobre o qual podemos exercer algum controle.

Ansiedade é a mistura de desejo e impotência. Uma sensação de inadequação, um hiato entre o que gostaríamos que acontecesse e a possibilidade de fazer acontecer. Sentimo-nos subjugados, limitados, contidos.

O desconhecido deflagra esse gatilho em nós, toca o alarme. E é o alarme que não para de tocar que nos inquieta, tortura e muitas vezes imobiliza. A ansiedade aprisiona na espera. E essa espera chega, por vezes, a doer.

O que pode nos libertar desse campo de força invisível ?

Enquanto não admitimos ser seus prisioneiros somos reféns passivos. Admitir o sentimento e encarar a ansiedade é a única forma de estabelecer quem comanda: ou eu a domino ou ela a mim !

Somos controlados por nossos sentimentos ou os controlamos ? Quem manda em quem ?

- Estou ansioso; sim !

- E por quê ? O que está fazendo com que eu me sinta assim ?

- O que eu gostaria de controlar e não consigo ?

- Há algo que eu possa fazer para mudar essa situação ?

- Se não posso alterá-la, o que posso fazer por mim ?

- Como posso agir, agora, para que me sinta melhor, mais tranquilo ?

Conversar consigo mesmo, assim, é um ótimo começo !

Dia de SAÚDE

VAMOS DORMIR ?

Para ficar bem acordado é preciso dormir !

Paradoxal ?

O sono é mecanismo fundamental de nosso sistema operacional: dormir também é um modo de fazer a máquina funcionar.

Quando dormimos colocamos alguns sistemas em “espera” enquanto outros são ativados. São processados os dados recebidos durante o dia, encaminhados requerimentos para o turno seguinte: enviadas mensagens importantes ao funcionamento de todo organismo.

Sono não é desligamento ou inatividade. É, sim, um descanso físico, com relaxamento muscular e mental. Entretanto, enquanto dormimos há grande atividade de outros departamentos. Alguns hormônios são liberados, como o que estimula o crescimento e a renovação celular. Outros têm sua produção reduzida, como os hormônios do stress.

Já percebeu quanto dorme um bebê e quão rapidamente ele cresce ?

Já percebeu a relação de stress e insônia ?

Para alguns, dormir pouco “dá status”, mostra (?) quão dinâmica ou importante a pessoa é. Parece ser preciso rever alguns conceitos !...

Sono também é alimento. Boas noites de sono são tão fundamentais quanto uma boa alimentação via oral. E tempo é escolha particular... de importância.

Quem se organiza priorizando o que é fundamental encontra tempo - e formas - para abastecer-se desse elemento vital... e viver com mais saúde.

Dia de ADMINISTRAÇÃO

ADIAR ?
ORGANIZAR !


Não temos, necessariamente, que optar sempre entre dever e desejo, eliminando uma das opções. Ideal se puderem andar juntos, ser uma coisa só... mas, não sendo viável, cabe o convite à disciplina e à organização.

Liste, diariamente, o que precisa e o que gostaria de fazer.
Comece pelas tarefas eminentemente importantes, executando-as logo, o melhor possível, com energia. "Livre-se"o mais rapidamente do que "pesa"... tendo em mente que sua recompensa terá lugar mais adiante.

Seja objetivo !
Adiar é torturante: encurta o tempo, multiplica o desgaste, reduz a diversão. Organização e disciplina permitem que, além da obrigação, abra-se espaço a mais satisfação.

Trocar o verbo adiar por organizar é configurar o tempo, melhorar ações... e resultantes.

Tempo também é inteligencia. Prazer também é saber fazer.

Dia de PSICOLOGIA

CALMA !

Agitamo-nos, desesperamo-nos, nos torturamos demais ! Agimos como se tudo fosse urgente, como se tudo tivesse que ser perfeito, como se nada fosse como deve ser !... Efervescemos por muito pouco. Nosso ponto de ebulição é cada vez mais baixo. O limite entre a normalidade e a loucura é cada vez mais tênue. Desespero não paga dívida, revolta não altera fatos, ensandecer não elimina dissabores. Carecemos de calma !

Em tempos de altas tecnologias, ninguém mais sabe contar até dez. Nosso ritmo biológico está sendo afetado por uma infinidade de estímulos muito diversos à sua natureza. Obrigamo-nos a cada vez mais em cada vez menos. Há, naturalmente, um preço a pagar por isso... e você, provavelmente, já deve ter pago ou estar pagando algumas prestações.

Um pouco de calma, só um pouco de calma !... Para ouvir, para respirar, para refletir, para descansar, para falar, para fazer !...

Nossos sistemas – físico, mental, emocional – necessitam desse tempo, desse intervalo... de ar e de consciência para estabelecerem um equilíbrio.

Respirar devagar, tomar ciência do ato de respirar e controlá-lo, controla as emoções. Promove melhor oxigenação cerebral, estabiliza o humor e abre espaço para a razão. Emoção controlada + razão presente = equilíbrio.

Calma também é treino. Ninguém fica calmo por saber que precisa ficar, nem consegue emprestar calma da vizinha quando a sua está em falta. Calma também é exercício: “musculação” mental com “aeróbica”... que é possível praticar em qualquer lugar. Não requer halteres ou caneleiras e, indiscutivelmente, nos deixa mais leves, muito mais leves !

Pratique calma, coloque esta palavra em ação !

Respire pro-fun-da-men-te em momentos de tensão.

Reaprenda a contar até dez... devagar !...

Dia de PSICOSSOMÁTICA

O QUE ESTRESSA VOCÊ / COMO VOCÊ SE ESTRESSA

É um erro imaginar que os fatores causadores de stress provêm exclusivamente do meio ambiente e nos atingem apenas de fora para dentro. É claro que esses fatores são os mais visíveis, mas nem por isso os mais frequentes ou importantes. Há outros - quase imperceptíveis à nossa observação - que sabotam silenciosamente nossa saúde e nosso bem-estar.

Para um melhor entendimento, é possível separarmos os agentes causadores de stress em dois grupos distintos: agentes estressores externos e agentes estressores internos.

Os primeiros, mais conhecidos, são representados pelos desafios do cotidiano de cada um. Vêm de fora para dentro, do mundo para o indivíduo. São as tarefas e prazos a cumprir, obstáculos concretos a superar, dificuldades relacionais, condições ruins de transporte, trabalho, moradia... excesso de calor ou de frio... dores, perdas afetivas ou materiais...

Os agentes internos são os que se originam dentro de nós. Aqueles que nós produzimos, de acordo com características pessoais e com o modo como vemos o mundo : nossos pensamentos. Um exemplo pode ser o da mãe que aguarda o retorno do filho, habitualmente ao mesmo horário. Ele demora. Não avisou sobre um possível atraso e não há meios de comunicação. “Aconteceu alguma coisa”: é o que ela pensa. Começa imediatamente a ficar tensa, nervosa. Mesmo sem nenhum fato concreto, seus pensamentos são de que algo ruim aconteceu. Seu cérebro, então, trabalha partindo desta informação e funciona como se algo houvesse mesmo ocorrido, preparando seu corpo para reagir frente ao “fato novo”.

Todo aquele mecanismo excitatório de que já falamos anteriormente é posto em ação, como se houvesse uma situação real a enfrentar, como se ela veridicamente precisasse lutar contra "alguém" para preservar a vida – no caso, de seu filho. A frequência cardíaca aumenta, a pressão arterial se eleva...

Mas a situação não oferece um elemento real contra o qual agir, não há ação prática a empreender. Além do desgaste mental, dá-se um grande desgaste físico, totalmente improdutivo e ineficiente. Somos, nesses momentos, verdadeiras panelas de pressão.

Nosso sistema interno não separa o real do imaginário. Desde que imaginemos, é real para ele - que desencadeia as mesmas reações, libera as mesmas substâncias, altera nossa fisiologia do mesmo modo que numa ocorrência de fato.  Ou seja, mesmo não sendo verdade, pensar que é basta para que nosso organismo se ative e nosso corpo sofra as consequências.

Agora multiplique isso por...

Sim, pelo número de vezes que nos preocupamos, pelos juízos ruins que fazemos, pelos julgamentos que antecipamos, pelas crenças negativas que temos, pelas lembranças que remoemos, pelas situações que imaginamos, ressentimentos que cultivamos, presunções que alimentamos, dissabores que prolongamos...

Não paramos de pensar ... e não avaliamos como pensamos.

Podemos estar trabalhando contra ou a favor de nós mesmos.

Que tal pensar a respeito ?!                                 

Dia de FILOSOFIA

LIBERDADE

Ser livre já foi basicamente despojar-se e ousar algumas diferenças: deixar o cabelo crescer, pregar a paz e o amor. Vivia-se em meio à ditadura militar, que cerceava direitos e impunha rigorosos limites, mas dentro das pessoas pulsava um algo mais: vontade, fé, esperança genuína. As pessoas não eram tão prisioneiras de si mesmas: eram livres... no pensar. Seus interiores guardavam essa energia.

O mundo não pára e também mudamos nós. Discute-se igualdade racial, direitos civis, políticas contra segregação, diminuição das diferenças sociais mas, na prática, somos cada vez mais prisioneiros... em nossas próprias casas, em nossos próprios corpos, mentalmente sequestrados pela ansiedade e pelo medo. Tornamo-nos reféns de nós mesmos. Pensamentos e emoções são nossos carcereiros.

A violência objetiva origina a violência passiva do resguardo e da contenção. Fechamo-nos entre muros e grades receando perder algo já perdido: a tranquilidade. Voltamo-nos para o culto ao corpo buscando achar, do lado de fora, alguma alegria escondida. Sonhamos com alguma coisa que nos livre da vida que levamos. Nossas mentes trabalham intensamente na busca de saídas, viajam tentando encontrar algo que nos liberte e proporcione paz. Talvez um novo emprego, uma outra cidade... uma casa diferente talvez ?! Quem sabe num outro corpo possamos ser felizes ?!

Insatisfação e ansiedade são grades grossas, depressão é camisa de força, medo é cerca elétrica. Drogas se sugerem chaves mágicas, dinheiro parece abrir todas as portas. A impossibilidade de ter tudo, de ser mais - e tantas outras cobranças - nos consomem. Há algo de errado em nosso modo de pensar.

Não estamos seres livres !

Dia de SAÚDE

COMER MENOS = PENSAR DIFERENTE

O comer está ligado a prazer. Na cabeça das pessoas, emagrecer é seu antônimo. Assim, emagrecer é padecer : idéia que, inadvertidamente, já sabota o sucesso de qualquer projeto. Pensar em emagrecimento é adentrar “um período de sacrifícios”; não é assim ?! Desse modo já estabelecemos que vai ser doloroso e, portanto, que não será fácil. E se não será fácil, será difícil, e se será difícil, não vai ser bom, e se não vai ser bom... não pode demorar muito ! Ufa; nem comecei e já quero que acabe !...

Assim, inconscientemente, fica firmado que a mudança terá fim, que vai durar um certo tempo depois do qual tudo voltará ao “normal”: alegria e conforto. Está já decretado o fracasso do empreendimento.

Associamos emagrecimento a passar fome e ninguém suporta alegremente as privações. Associamos emagrecer a comer coisas sem graça. O que tem graça é sempre o proibido; certo ?!  Se é liberado não tem o mesmo “sabor” ! Você pode até achar trivial demais um pãozinho com manteiga... mas basta proibi-los e eles passam a povoar os seus desejos; não é ?!

Somos seres de hábitos. Podemos nos acostumar a tudo, dependendo da necessidade e do custo-benefício da equação. A uns agrada o azedo, a outros o amargo e todos vivemos construindo similaridades e diferenças... e nos adaptando a elas. Eis dois verbos importantes no contexto.

Antes de mais nada, vamos por abaixo algumas idéias que nos sabotam: 

Primeiro :

Emagrecer não pode ser uma questão de tudo ou nada : ou está  tudo certo ou  está tudo errado; ou eu consigo tudo ou não quero nada; ou é instantâneo ou não serve !...

Dessa forma, a primeira dificuldade, o primeiro tropeção são motivos para chutar o balde, uma justificativa para desistir. A vida não é assim ! Duas palavrinhas são essenciais ao sucesso: persistência e paciência - ferramentas fundamentais a qualquer investimento.

É importante entender e aceitar que emagrecimento deve ser resultado de transformação, não de choque. É um processo, não um susto ! Uma dieta com redução radical de alimentos ou o uso de medicação inibidora de apetite leva, claro, à redução de peso, mas apenas como reação a um susto, acarretando uma resposta rápida, de sobrevivência - visto que a redução no aporte é percebido pelo corpo como uma ameaça à vida. O organismo tende a retomar seu funcionamento anterior logo que suprimida a medicação ou restabelecida a oferta. O corpo que deixou de receber uma série de substâncias e provavelmente apresenta déficits nutricionais tentará recompensar-se.

E mais : a mentalidade gorda não emagrece tão rápido. O corpo pode ter tido sua massa reduzida mas sua programação interna não teve tempo de se modificar. Ela voltará a comandar, como antes, desejos, impulsos... e ações. Se a comida era sinônimo de conforto...  não houve tempo de mudar isso ! Não faz em alguns dias o que levou anos para estabelecer !

Segundo :

Emagrecer não pode ser um tempo de tortura recompensado com o retorno ao estado anterior de prazer ! Se for encarado assim, adeus ! Não deve ser um intervalo anômalo, mas uma sequência, um processo de evolução.  

Numa construção, tijolos são assentados um a um: um após o outro, um sobre o outro. A solidez e estabilidade da estrutura dependerão de cada pequeno detalhe de cada etapa. Ninguém ergue uma casa de repente, do mesmo modo que não constitui assim uma família. Nâo se conserta uma empresa, um relacionamento ou a saúde... da noite para o dia ! Ninguém se transforma ou transforma alguém num vapt-vupt !

Portanto, nem você vai conseguir ser outra pessoa de uma hora para outra, nem seu médico vai conseguir essa mágica com você, use a medicação que for; inclusive. Qualquer coisa próxima  disso é ilusão: um tipo de  maquiagem temporária. Pode até ser que você veja diferenças em sua embalagem e fique alegre por algum tempo mas, fica avisado: não há de durar muito. 

Qualquer transformação real requer tempo, alguma dedicação, análise estratégica e planejamento de continuidade. Em matéria de emagrecimento, o que se consegue num estalar de dedos vai em outro.

Nosso desejo é que resultados venham rápido, fácil... mas, infelizmente, neste departamento ainda não temos uma pílula mágica para oferecer !

Vamos começar... conscientes ?!

Dia de EDUCAÇÃO FÍSICA

AÇÃO - PRIMEIRO PASSO


Ansiamos pelo ócio e ele é realmente muito bem vindo para se contrapor à atividade, como elemento de equilíbrio. Entretanto o sedentarismo permanente é preocupante: ele nos devora em silêncio. O ser humano precisa estar em atividade, precisa mover-se, precisa agir. A máquina demanda movimento para sua preservação.

Ser ativo é imensamente revigorante, faz com que nos sintamos vivos. A ação, por si só, gera bem-estar. Realizar, fazer, atuar... mexer-se gera bem-estar ! Ultrapassar barreiras, transpor obstáculos - por menores que possam parecer - é fundamental à nossa saúde física, mental e emocional. Produz uma estimulante sensação de poder sobre nós mesmos, sobre nossos limites. Evoca nossas potencialidades.

A vitória é oriunda da ação. É resultado, é consequência. Não há superação na estase, não há sucesso na ausência de atitude. Produzimos mudanças em movimento e elas nos impulsionam, num círculo virtuoso.

Colecionar pequenos triunfos pode ser uma estratégia muito interessante e recompensadora. Pequenos êxitos - pouco a pouco - são factíveis, gerando melhorias e prazer. Além disso, uma pequena vitória + uma pequena vitória... + outra pequena vitória = uma grannnnnde vitória !

O que precisamos fazer ?


O primeiro passo: que não deve ser deixado para amanhã. 

TODA CAMINHADA COMEÇA COM UM PRIMEIRO PASSO,

TODA CONSTRUÇÃO COM UM PRIMEIRO TIJOLO.

ASSIM ACONTECEM AS MUDANÇAS.

ASSIM SONHOS SE TORNAM REALIDADE.

SEPARADOS TALVEZ POSSAMOS POUCO...

UNIDOS PODEMOS MAIS.

Boas idéias ?

DIVIDIR É MULTIPLICAR !

AQUI É SEU LUGAR !



Dia de PARCERIA

BANG LONDRINA

A CONFRARIA acaba de estabelecer mais uma parceria de peso.

É mais um aliado, dividindo e multiplicando informação, potencializando resultados !

Inauguramos esta semana nossa união com a veiculação de projetos através das redes sociais.

Baseada na expansibilidade, a BANG¨ é uma iniciativa de cultura criativa, inovadora  e colaborativa, atendendo projetos de natureza pessoal, social ou empresarial.

É a CONFRARIA unindo forças, alçando voos... compartilhando informações para multiplicar BEMestar !

Vem conosco ! 

Dia de PSICOSSOMÁTICA

STRESS


O que é ?

Uma reação natural do organismo - que a princípio deveria nos servir, apenas construtivamente, colocando-nos em alerta para enfrentar desafios. Diante de todo estímulo novo ou situação fora da habitual - ou mesmo diante da expectativa ou da lembrança desses - o corpo é preparado para um possível enfrentamento.

O cérebro libera, então, na corrente sanguinea, algumas substâncias que desencadeiam uma espécie de estado excitatório geral. A frequência cardíaca aumenta, assim como a respiratória, e os níveis de pressão arterial também se alteram. Maior fluxo sanguineo é dirigido aos músculos e a taxa de açúcar no sangue se eleva com a finalidade de fornecer energia à musculatura, de modo a possibilitar maior eficiência caso haja necessidade de ação ( primitivamente, luta ou fuga).

Stress é parte de um mecanismo inato de sobrevivência, herança de nossos antepassados longínquos. Artifício biológico de épocas em que o homem precisava enfrentar animais selvagens e surpresas da natureza sem qualquer outro meio senão ele mesmo, sua prontidão e força física. Ou seja, um programa que garante sua preservação.

Mas por que, então, o stress é , atualmente, abordado tão negativamente, como uma ameaça à saúde ? Parece um contra-senso. É que os tempos são outros !... Antigamente os estímulos que desencadeavam todas essas reações excitatórias eram esporádicos. O homem não digladiava com feras a todo momento. Hoje os estímulos são mais sutis mas muito, muito mais frequentes. Vão desde o enfrentamento de um trânsito caótico, situações de "embate" no trabalho e em casa, condições ambientais desfavoráveis.... às cobranças pessoais, internas, por mais $, status... o que  nos coloca em um constante estado de excitação, com consequentes danos físicos e mentais. 

A maioria das pessoas só percebe o problema quando em estado de stress máximo = estado de exaustão. Antes, muito antes, começamos a apresentar irritação, distúrbios do sono, dores, tensão muscular, mudanças no padrão alimentar, alterações digestivas, infecções frequentes... sem nos darmos a devida atenção.

Uma diferença fundamental entre nós e nossos antepassados é que eles realmente enfrentavam os estímulos com ação, pondo o corpo para trabalhar, usando as substâncias químicas produzidas e gastando a energia gerada. Assim o organismo retomava o equilíbrio.

Hoje as situações do dia-dia são diferentes - nossa postura frente a elas também - e o equilíbrio não é retomado do mesmo modo.

Mantemo-nos em eterno estado de alerta e prontidão, como verdadeiras bombas-relógio... sem hora marcada para explodir.

Desarmar essas bombas não é um ato mas um processo... que começa com a palavra ATENÇÃO.

Dia de REFLEXÃO

RETROVISOR

Muitos de nós vivem presos ao passado, remoendo o que foi vivido, carregando imagens e sentimentos que já deviam ter sido abandonados, deixados de lado, libertos. É como se arrastassem uma bagagem pesada junto ao corpo, um peso que dificulta ir a frente e frequentemente impede a boa viagem.

Como caminhar sem dor com uma bola de ferro acorrentada aos pés ? Como ir a frente olhando para trás ? Como caminhar sem mirar adiante - fonte de  possibilidades ?

Há de se deixar na história o que já não é mais realidade, como capítulos de um livro que pode, sim, ser revisitado, mas não revivido.

O passado deve funcionar como o retrovisor de um carro: é preciso olhar para ele de vez em quando... como um auxílio, como apoio, fonte de informação. Mas se o olhar se mantiver atrás... choque, acidente, paralização !

Deixe o passado em seu lugar. Por menores que possam parecer as opções, elas existem. Solte a bola de ferro que imobiliza. Marcas nos tornozelos são possíveis... como páginas da história. Só então um novo capítulo pode começar a ser escrito: o da liberdade.

Busque a potencialidade do agora.

Dia de PSICOLOGIA

A MÁGICA NÃO VEM DE FORA

Esperamos que pessoas mudem e coisas aconteçam de modo diferente para que, assim, sejamos felizes. E por entregar nosso destino a algo ou alguém estamos eternamente insatisfeitos.

Não gostamos do modo como o outro age e desejamos que ele se comporte dentro de nossos parâmetros. Gostaríamos que ele se adaptasse a nossos moldes e se personificasse na realização de nossos anseios. Então, sendo tratados nesse ideal, seríamos felizes...

Errado !

Sim, parece que fomos programados para ser assim. Só um detalhe : não funciona ! Desse modo colocamos nas mãos de outrem o nosso bem-estar. Delegamos à terceira pessoa – ele - o poder de definir nosso humor, nossas emoções... enfim, de dirigir nossa vida.

Esse poder só pode ser de cada um sobre si mesmo. Ninguém mora em seu corpo, ninguém vive sua vida. Ninguém deve ter poder maior que o seu para geri-la.

E se já é tão difícil mudar a si próprio, como podemos ainda ter a pretensão de querer mudar o outro, pleiteando que seja do modo como achamos que deva ser apenas para atender às nossas conveniências, só porque assim o desejamos ?!

Já detectou um defeito seu, particular, algum dia ? Experimentou corrigi-lo, mudando seu modo de ser ? Fácil ? Fácil nada ! Não é simples mudar a si próprio, exercer controle sobre si mesmo !... No entanto, queremos porque queremos que os outros se adaptem a nós, que atendam nossas expectativas. E, pior, vinculamos nossa satisfação pessoal, nossa realização, nosso bem-estar, nossa felicidade a essa idealizada transformação do outro.

Não delegue seu bem-estar. Não entregue seu poder a ninguém ! Você e só você tem o direito de gerenciar seus pensamentos, seus sentimentos, seus atos. Coisas e pessoas podem influenciá-lo mas é você quem tem a prerrogativa de decidir sobre sua vida. Como agir frente aos estímulos externos ou à ausência deles é com você !

Pese, pondere, teça considerações... e busque assumir a autoridade sobre si mesmo. É um exercício e tanto !

Que tal tentar fazer a mágica acontecer ?!

Dia de SAÚDE

COMER MELHOR

Como colocarmo-nos na trilha do comer saudável e nos mantermos nela ?

O que é forçado pode até ser realizado, mas não o será por muito tempo. Melhorar a alimentação é um processo, um formar de novas ações... para transformações maiores. 

O organismo aceita novos comandos... mas só manterá os ajustes se tiver tempo para incorporá-los, alterando seu modus operandi. Não desenvolvemos esses mecanismos instantaneamente, através de cortes amplos e abruptos. Ninguém se transforma no susto !... Apenas reage, momentaneamente, tendendo a voltar ao ponto de partida, retomando sua zona de acomodação.

Para nos transformarmos - com alterações de conduta, incorporação de hábitos - ter algum prazer é importante mola propulsora que, junto à flexibilidade, impele-nos adiante. Prazer acalma, abastece e motiva. Nenhum esquema que nos prive totalmente dele tem condições de sucesso. Será o desejo brigando com as forças biológicas, tentando vencer um sistema funcional de anos, da noite para o dia. Será a força de vontade lutando com a neuroquímica de hormônios e neurotransmissores: o desejo pedindo “x” e o corpo pedindo “y”... até que vencem as contingências biológicas. Não é natural que permaneçamos sob pressão por muito tempo sem buscar uma válvula de escape.

Quando procedemos a reformas alimentares paulatinas damo-nos condições de incorporar as mudanças. Processando paulatinamente as alterações o próprio organismo se auto-ajusta.

Nenhuma transformação ocorre de repente. Nossas dificuldades não desaparem em estralar de dedos. Ninguém deita um e acorda outro, só porque assim o deseja. Iniciamos os processos de mudanças sendo a pessoa que éramos antes.

Escolhas não são mágicas, mas instrumentos de reeducação e reprogramação. Se as implementamos com tranquilidade, numa sequência, resultarão em modificações concretas... com condições de manutenção. A qualquer expectativa diferente denominamos ilusão.

Não é demais repetir: os ajustes devem ser progressivos. Revoluções repentinas geram anarquia. Realizar alterações sucessivas, paulatinas substituições, permite o intercâmbio entre prazer antigo e prazer novo sem tortura.

O bem-estar passa a ser, aos poucos, sentido em âmbito amplo: funcionamento intestinal,  desenho corporal, disposição... traduzindo as transformações internas. 

É possível incorporar novas condutas, criar novos hábitos, desenvolver novos mecanismos, sem o impacto e o mal-estar das grandes rupturas.

TODA CAMINHADA COMEÇA COM UM PRIMEIRO PASSO,

TODA CONSTRUÇÃO COM UM PRIMEIRO TIJOLO.

ASSIM ACONTECEM AS MUDANÇAS.

ASSIM SONHOS SE TORNAM REALIDADE.

 

Boas idéias ?

DIVIDIR É MULTIPLICAR !

Aqui é seu lugar !



Dia de SAÚDE

O PRAZER E A COMIDA


Alterações alimentares em tese são muito simples... mas mantê-las, na prática, demanda mais que apenas vontade ou teoria. Levar adiante um novo hábito é receita de vários ingredientes. Um, entretanto, faz-se indispensável: é o prazer.

Preste atenção em si. Você repete um passeio de que não tenha gostado ? Volta ao lugar onde foi mal atendido ? Mantém amizade com que não tem afinidade ? Não. Ninguém são insiste ou persiste no desprazer. Não mantemos por muito tempo relacionamento algum que não contenha esse ingrediente.

E temos um relacionamento com a comida, ainda que nunca tenhamos pensado a respeito. Ela nos agrada... ou não, povoa ou não nossos desejos. Frequenta nossa casa, decora nossos pratos, aromatiza ambientes, desperta sensações desde o primeiro contato visual até a viagem interna.

Pois para melhorar essa relação é preciso envolvimento. Esse namoro também requer dedicação. Depois das apresentações vem o contato, a convivência. As partes se conhecem, ajustando necessidades e conveniências. Calma, carinho e persistência são importantes: relacionamento algum se estabelece firmemente de repente !

Tudo é novidade de início. É importante prestar atenção ao parceiro... para senti-lo ! Depois de algum tempo tudo flui mais naturalmente... e facilmente apaixonamo-nos por quem nos faz bem.

Como todo apaixonado, melhor alimentados sentimo-nos mais leves, bem dispostos, cheios de energia !...  Acontece de uma hora para outra ? Não: relacionamento de sucesso pede investimento !

Comece sendo atencioso. Olhe com carinho, chame de meu bem ! Delicie-se com seus perfumes, suas cores, texturas... seus sabores !... E com suavidade morda, deguste, sem pressa... como se beijasse alguém.

A saúde agradece... com muito prazer ! 

Dia de REFLEXÃO

ALÉM DO CIFRÃO

A divindade do momento é material. Apesar de ser um conceito abstrato, criação da mente humana, toma forma a todo instante. Não adoramos atualmente nenhum deus maior que o cifrão. Não obstante outras crenças e um outro Deus, o deus dinheiro reina absoluto, em todos os lares, independente da orientação espiritual. Ele concentra nossas atenções e pede culto diário. É o desejo, a sorte, a absolvição. A recompensa para dores e sacrifícios, a redenção dos males, a remissão de pecados. Ele é a salvação !

Oferecemos-lhe nosso corpo, nossa mente, nosso estado de espírito. Entregamos-lhe tempo, suor e, infelizmente, tantas vezes, consciência. Depositamos nele nossas aspirações e submetemos a ele nossa felicidade. Ele é a direção e a bússola, o objetivo e o caminho. É a medida do ter, o valor maior. Afligimo-nos por ele... e sua presença nos conforta. Assim, aprisiona-nos prometendo liberdade. Fizemo-nos escravos de suas correntes. Rendemos graças a ele, num altar de onde parece impossível retirá-lo.

A insatisfação busca nele um lenitivo, um remédio... que pode ser veneno. $ acalma e excita, altera os estados de ânimo de modo instantâneo: inebria, vicia. $ é pílula de papel, unguento de plástico, que causa dependência.

Além de nos servir, nós o servimos. Ele gerencia nossos desejos, nossos pensamentos, nossas emoções, dirige nossas ações. O que era para ser meio, tornou-se fim. Desaprendemos a nos satisfazer por outras vias, confiamos a ele nosso sentido de realização. Resumimo-nos em tê-lo ou não. Reduzimo-nos em função dele.

Mas há horizonte além do cifrão !

Os momentos marcantes de nossas vidas, que congelam o tempo e nos embargam de emoção vão muuuuito além dele !...

Con$umir parece prático: calar a voz da inquietude e da insatisfação com um bem material é mais simples que conversar com elas. Hoje, mais que moeda de troca, dinheiro é meio de preencher vazios e necessidades subjetivas mal identificadas.

$ é divino... mas não é deus ! Não é carinho, não é paz, não é saúde... não é amor : nossas necessidades básicas, elementos vitais de equilíbrio e bem-estar.

Ou não ?

Há satisfação além do cifrão !... E está dentro de nós !

Dia de EXPERIMENTAR

ACEITA UM CHÁ ?

No país do cafezinho, o chá pode ter o seu lugar. É uma ótima substituição para as bebidas gasosas no calor, para o chocolate quente no frio: uma variação bem agradável em todas as situações.

Água e ervas: uma combinação simples e saudável... que além de hidratar pode somar outros benefícios, trazidos da natureza.

Há opções para todos os paladares. Da erva doce à cidreira, do chá mate ao preto ou verde, de fruta ou frutado, puro ou adoçado, com ou sem limão, quente ou gelado... 

Mas eis a melhor indicação: além de sabor, oferece calor... sem calorias - uma deliciosa escolha para os dias frios, quando buscamos toda sorte de alternativas para nos aquecer. É também uma bela variação para a água e ótima troca considerando os refrigerantes !

Que deixe de ser apenas um acompanhante do desjejum ou do lanche da tarde ! Pode ser consumido a qualquer hora e ingerido em grandes volumes.  

Prescrevemos a hidratação praticamente como regra a todos os pacientes. Muitos deles justificam a não ingesta dizendo que água tem gosto de nada, o que não acontece com as sodas, colas e cia. Outros argumentam enjoar de beber sempre a mesma coisa. O chá, pela diversidade, supera esses obstáculos, sem encharcar ninguém de gás, açúcar e calorias ! 

Há mudanças fáceis de implementar que podem auxiliar bastante no passo a passo rumo a mais saúde e bem-estar ! Deixe de lado um pouco as garrafas pet, as latinhas. Auxile a sua e a nossa natureza !  

Tente a companhia de um chá quente num dia de frio !

Troque o refrigerante por um chá com limão, no verão !

Experimente !

Dia de PSICOLOGIA

MEDOS

Todos temos. Mas há medos “concretos” e “inventados”, reais e construídos, saudáveis e destrutivos. Temer um animal é preservação da vida, temer uma possibilidade é alerta, temer o imaginável é tortura.

Padecemos frequentemente de medo do invisível - aquele criado por nossa imaginação com base em crenças, em hipóteses “aéreas”. Tiramos conclusões com base em suposições... e nos abraçamos a elas.

Crenças nem sempre se comprovam, mas criam, de qualquer forma, uma nova realidade a partir dos sentimentos que geram. Quantas vezes nos vemos envolvidos em teias de pensamentos tórridos - e consequente angústia - construídos sobre tijolos de vento ?!

Nossa imaginação adora viajar !... E é incrível como escolhe seus destinos !

Diante de um espaço em branco, nossas mentes parecem preferir sempre pintá-los primeiro de cores escuras. E só aceitam clareá-las sob a luz de muita argumentação.

Não há luz como a razão ! É o único antídoto eficaz para o medo, o único remédio para dissipar sua dor. Desenvolver um sistema interno de argumentação, de conversa consigo mesmo, buscando contrapor lógica às crenças, é a melhor forma pessoal de armar-se para enfrentá-lo.

Não aceitar idéia como fato concreto, questionando-a, é o primeiro passo. A cada pensamento inquietante pode-se acrescentar um ponto de interrogação : “ pode ser diferente do que estou imaginando, quais as outras possibilidades” ?  Assim, convidamos a razão a participar da questão. Esse é um exercício eficaz para não nos deixarmos dominar pelo temor. O passo seguinte pede atitudes práticas: questionar terceiros, buscar auxílio, dados concretos.

Sentir medo é natural. Acolhê-lo em devaneios pode ser padecimento.

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Razão :  Considere outras possibilidades antes de se contentar com as primeiras idéias e aceitá-las como verdades.

Ação :  Não se deixe paralisar por hipóteses. Questione, busque informação.