Agitamo-nos, desesperamo-nos, nos torturamos demais ! Agimos como se tudo fosse urgente, como se tudo tivesse que ser perfeito, como se nada fosse como deve ser !... Efervescemos por muito pouco. Nosso ponto de ebulição é cada vez mais baixo. O limite entre a normalidade e a loucura é cada vez mais tênue. Desespero não paga dívida, revolta não altera fatos, ensandecer não elimina dissabores. Carecemos de calma !
Em tempos de altas tecnologias, ninguém mais sabe contar até dez. Nosso ritmo biológico está sendo afetado por uma infinidade de estímulos muito diversos à sua natureza. Obrigamo-nos a cada vez mais em cada vez menos. Há, naturalmente, um preço a pagar por isso... e você, provavelmente, já deve ter pago ou estar pagando algumas prestações.
Um pouco de calma, só um pouco de calma !... Para ouvir, para respirar, para refletir, para descansar, para falar, para fazer !...
Nossos sistemas – físico, mental, emocional – necessitam desse tempo, desse intervalo... de ar e de consciência para estabelecerem um equilíbrio.
Respirar devagar, tomar ciência do ato de respirar e controlá-lo, controla as emoções. Promove melhor oxigenação cerebral, estabiliza o humor e abre espaço para a razão. Emoção controlada + razão presente = equilíbrio.
Calma também é treino. Ninguém fica calmo por saber que precisa ficar, nem consegue emprestar calma da vizinha quando a sua está em falta. Calma também é exercício: “musculação” mental com “aeróbica”... que é possível praticar em qualquer lugar. Não requer halteres ou caneleiras e, indiscutivelmente, nos deixa mais leves, muito mais leves !
Pratique calma, coloque esta palavra em ação !
Respire pro-fun-da-men-te em momentos de tensão.
Reaprenda a contar até dez... devagar !...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirShow de bola...
ResponderExcluirMuito 10 esse texto..
Muita calma nessa hora!!hehe