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terça-feira, 3 de maio de 2011

Dia de PSICOLOGIA

MEDOS


Todos temos. Mas há medos “concretos” e “inventados”, reais e construídos, saudáveis e destrutivos. Temer um animal é preservação da vida, temer uma possibilidade é alerta, temer o imaginável é tortura.

Padecemos frequentemente de medo do invisível - aquele criado por nossa imaginação com base em crenças, em hipóteses “aéreas”. Tiramos conclusões com base em suposições... e nos abraçamos a elas.

Crenças nem sempre se comprovam, mas criam, de qualquer forma, uma nova realidade a partir dos sentimentos que geram. Quantas vezes nos vemos envolvidos em teias de pensamentos tórridos - e consequente angústia - construídos sobre tijolos de vento ?!

Nossa imaginação adora viajar !... E é incrível como escolhe seus destinos !
Diante de um espaço em branco, nossas mentes parecem preferir sempre pintá-los primeiro de cores escuras. E só aceitam clareá-las sob a luz de muita argumentação.

Não há luz como a razão ! É o único antídoto eficaz para o medo, o único remédio para dissipar sua dor. Desenvolver um sistema interno de argumentação, de conversa consigo mesmo, buscando contrapor lógica às crenças, é a melhor forma pessoal de armar-se para enfrentá-lo.

Não aceitar idéia como fato concreto, questionando-a, é o primeiro passo. A cada pensamento inquietante pode-se acrescentar um ponto de interrogação : “ pode ser diferente do que estou imaginando, quais as outras possibilidades” ?  Assim, convidamos a razão a participar da questão. Esse é um exercício eficaz para não nos deixarmos dominar pelo temor. O passo seguinte pede atitudes práticas: questionar terceiros, buscar auxílio, dados concretos.

Sentir medo é natural. Acolhê-lo em devaneios pode ser padecimento.
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Razão :  Considere outras possibilidades antes de se contentar com as primeiras idéias e aceitá-las como verdades.

Ação Não se deixe paralisar por hipóteses. Questione, busque informação.

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