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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dia de PSICOSSOMÁTICA

EMOÇÕES E SAÚDE


Há ainda muito a entender mas, com o grande avanço das neurociências a partir da década de 90, não há mais dúvidas sobre a importância das emoções em nosso no bem-estar físico e mental. Sabe-se que, senão todas, a maioria das doenças tem em sua gênese ou via de condução algum componente emocional.

Nossas emoções se originam de nossos pensamentos e, boas ou más, deflagram uma série de reações internas, bioquímicas, que dirigem o comportamento de nossas células, órgãos, tecidos e sistemas. Hoje, isso é inquestionável. Visualizável, inclusive.

Se submetemos um indivíduo a um exame tomográfico especial, sugestionando-o com informações que alterem seu estado emocional ( por exemplo, uma estória trágica ou o relato de um acontecimento muito feliz ), a mudança na ativação de determinadas áreas cerebrais pode ser acompanhada visualmente, através do aparelho.

Conhecem-se dezenas de mecanismos neuroquímicos responsáveis por reações eminentemente físicas, modulados, desencadeados por estados emocionais.
Ao experimentarmos um sentimento - abstrato, pois - de alegria ou raiva, por exemplo, o corpo físico vivencia reações nada abstratas. Enquanto a mente decodifica uma informação e transforma-a em emoção, o corpo decodifica a emoção e a transforma em sensações.

Em resposta à emoção - na tentativa de preparar o indivíduo para enfrentar a situação que se apresenta - o cérebro libera substâncias que desencadeiam uma cascata de reações químicas externadas em respostas físicas. Um pensamento, uma “mera emoção”, é capaz de mexer profundamente com o corpo. Se um simples som inesperado faz nosso coração bater mais rápido, esfriar nossas mãos, bambear nossas pernas... o que pode fazer uma forte emoção ?!

Um organismo que esteja razoavelmente bem tende a retomar seu estado de equilíbrio. Essa é a mecânica natural da biologia humana. Mas mediante exposição intensa ou contínua de estímulos negativos esse sistema tende a se “desgastar”.

O corpo que não recobra a homeostase passa então a emitir sinais físicos dessa anormalidade, tentando chamar nossa atenção através do que chamamos sintomas. Uma vez que não sejam percebidos ou desconsiderados ( perpetuado o desequilíbrio) passam a configurar doenças. É o “grito” do corpo por ajuda. Você lhe dá ouvidos ?

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