Tudo em nós tem prazo de validade. O problema, ou a benção, dependendo do ponto de vista, é que esse prazo não vem estabelecido em nenhuma etiqueta, não é previamente informado pelo fabricante.
E a gente vai usando, vai se usando... como se fôssemos durar para sempre, inquebráveis... até que a realidade nos visita. De repente passamos a não sobreviver sem óculos, ou sem uma medicação, ou sem uma muleta...
Às vezes a constatação é um susto.
Às vezes a constatação é um susto.
Esse é um daqueles momentos em que a teoria se faz prática e o sentido da palavra realidade se faz entender, palpável: o que se usa gasta. Cada pecinha que compõe esta máquina-corpo tem uma vida útil diferente e desconhecida. O desgaste é inevitável.
Dessa informação surge outra, muito importante, que faz toda diferença na forma de seguir o caminho adiante: mudanças acontecem – naturalmente - e nossa adaptação ou não a elas define o viver melhor ou pior. Não adianta tentar negá-las, revolta não adianta. Elas estão no contrato de estar vivo.
Aceitá-las como parte do contexto facilita a adaptação. O que se segue, assim, passa a ser visto como um novo estágio, diferente do anterior, simplesmente.
Um brinde às mudanças: só as percebemos estando vivos !
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